sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O carvão mineral


É encontrado em jazidas subterrâneas. De acordo com sua origem, constituição e propriedade são classificadas em antracinos, hulhas, linhitos e turfas. São usados como combustíveis de usinas termelétricas, locomotivas, navios e altos-fornos.

O carvão mineral é responsável por aproximadamente 38% da geração de eletricidade em usinas termelétricas. Dentre as fontes de energias não-renováveis o carvão mineral é mais abundante, principalmente no Hemisfério Norte. Além disso, segundo estimativas, quando o petróleo se esgotar, as reservas de carvão ainda terão uma vida útil muito longa. Isso torna substituto imediato do petróleo em situação de crise e aumento de preço.

O uso do carvão mineral, porém acarreta sérios prejuízos ambientais ao planeta, pois sua estrutura molecular contém enorme quantidade de carbono e enxofre que, após a queima, são liberados na atmosfera (CO2), que agrava o efeito estufa, e de dióxido de enxofre (SO2), o grande responsável pela ocorrência da chuva ácida. Por seu uma rocha metamórfica de origem sedimentar, o carvão mineral não deve ser confundido com o vegetal. O carvão mineral é muito mais eficiente, pois possui grande poder calirifico e sua queima libera muito mais energia que a do carvão vegetal, o que amplia suas possibilidades de utilização em atividades siderúrgicas e na produção de energia em usinas termelétricas.

Além de constituir fonte de energia, o carvão mineral é importante matéria-prima da indústria de produtos químicos orgânicos, como o piche, asfalto, eletrodos para baterias, corantes, plásticos e náilon.

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